Embaralho
o baralho da vida
Corte!
Suja canastra
Nos versos do rádio
ouço em profecia,
pessoa nefasta
Vida vasta
arrasta
o que um dia veio
um belo
revela-se tão feio.
Novelo
que embola
nessa novela
nova querela
Antagonista
agoniza
divisa
nesse dizer
e nesse fazer
entre seguir
e esquecer
nem o que fazem
nem o que dizem
não falo
não faço
escrevo
verso raso
sem roteiro
pra expressar
melancolia
no final desse janeiro.
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