terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Manhã de dezembro

Nesse silêncio que fala
Nesse perfume que exala,
Uma saudade se instala,
E cala.

Nossas horas distantes,
nossos efêmeros instantes,
que de eterno
transforma,
disforma
o tempo,
informa ao vento
que essa é a nossa hora.

Misto de agora e outrora,
Crepúsculo e aurora,
Desse sol,
desse verão,
dessa manhã de dezembro
Nesse ocaso.

Nosso acaso,
se bem me lembro,
se não esqueço.
seu verso fala,
meu peito cala.
em lágrima,
em pétala
de nova flor,
de nossa cor,
de nosso amor.